MEMBRO DA SOCIEDADE BRASIDEIRA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - SBOT

MEMBRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - SBOT
STAFF DO INSTITUTO NACIONAL DE TRAUMATOLOGIA E ORTOPEDIA - INTO
STAFF DO HOSPITAL CENTRAL DO CORPO DE BOMBEIROS DO RIO DE JANEIRO - HCAP

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

CORRER DE TÊNIS OU DESCALÇO ( BARE RUNNING )

Matéria que escrevi para revista Gracie Mag, sobre técnicas de corrida.
Tipos de terrenos, calçados ou até mesmo correr descalço



quarta-feira, 22 de agosto de 2012

TENDINITE E RUPTURA DO TENDÃO DE AQUILES

Picture of the metatarsal (foot) and calcaneus (heel) bones, the plantar fascia ligament, and the Achilles tendon of the lower leg and footO tendão de Aquiles ou tendão calcâneo, está localizado na parte de trás do tornozelo e conecta os músculos gastrocnêmios e solear ao osso do calcanhar (calcâneo). Este tendão é o maior corpo humano. Quando estes músculos se contraem, o tendão de Aquiles é juntamente contraído, puxando o calcanhar e com isso faz a flexão plantar ( ficar ponta dos pés ). 
Seu bom funcionamento é indispensável para atividades como caminhar, correr, e saltar. 
A doença do tendão apresenta vários estágios, iniciando com uma clássica tendinite, e se não tratado corretamente evolui para tendinose e até mesmo para a ruptura.
A ruptura do tendão de aquiles geralmente não ocorre em tendões sadios, ocorrendo geralmente em tendões com processos inflamatórios prévios.


  Os mecanismos mais comuns de ruptura do tendão de aquiles são:


·              1 – Impulsão com a parte anterior do pé o

  2 – Dorsiflexão do tornozelo súbita e inesperada

  3 – Dorsiflexão violenta do pé em flexão plantar

  4 – Golpe direto ao tendão contraído ou decorrente de uma laceração.

A ruptura do tendão ocorre geralmente na sua região menos vascularizada, localizada 2 a 6 cm proximalmente a sua inserção no osso do calcanhar. 

O  Envelhecimento predispõe a lesão do tendão de aquiles pois diminui o seu suprimento sanguíneo além de alterar as interligações do colágeno com maior enrijecimento do tendão e perda se sua visco elasticidade.
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            Microtraumatismos repetidos impossibilitam o processo reparativo eficaz do tendão e assim também predispõe ruptura do tendão
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·        ÁREA HIPOVASCULAR + MICROTRAUMAS REPETIDOS 
   PROCESSO INFLAMATORIO REPARADOR INEFICAZ + SOBRECARGA MECANICA COMPLETAM A RUPTURA

·           DIAGNÓSTICO
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      Espaço palpável no tendão e impossibilidade de ficar na ponta dos pés são os   principais sinais. O diagnóstico definitivo é clínico, não sendo necessários exames de imagem.
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·          TRATAMENTO
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       O Tratamento da ruptura do tendão de aquiles é cirúrgico, sendo o tratamento conservador com gesso, 
a    penas em pacientes que não podem fazer a cirurgia por problemas clínicos. Nas rupturas tratadas 
d   depois de uma semana há incidência mais elevada de novas rupturas e de menor força de 
     flexão plantar. O pós operatório exige cuidados, pois é uma região mal vascularizada, o que dificulta a cicatrização da pele e do tendão suturado.  Pacientes fumantes e diabéticos, que apresentam uma pior circulação periférica apresentam maior risco de problemas de catrização. Após a cirurgia, o paciente deve ficar com gesso por 4 a 6 semanas, para proteger a sutura no tendão

·         ROTURAS NEGLICENCIADAS
·          Uma semana após a lesão , qualquer espaço entre as extremidades do tendão fica ocupada com tecido   cicatricial
·         Se não houver tratamento – cicatrização do tendão em posição alongada, impossibilitando-o a impulsionar o pé no lado afetado
·     Ruptura com mais de 3 meses de duração o tratamento vai depender da idade fisiológica, nível atividade e grau de comprometimento funcional do doente
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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

SÍNDROME TROCANTÉRICA


O sintoma clássico é a dor na região do trocânter maior do quadril.
A dor pode irradiar para baixo no aspecto lateral da coxa ipsilateral, no entanto, este não deverá irradiar todo o caminho para o pé. O início do quadro pode ser tanto insidioso ou agudo.
Os sintomas são agravados quando o paciente traumatiza a região afetada (como por exemplo, deitado de lado sobre a região).
A dor, ocasionalmente pode despertar o paciente durante a noite.
Movimentos de rotação interna e externa do quadril ,caminhar, correr, e outras atividades podem piorar os sintomas. Muitas vezes a dor limita a força e faz com que o paciente refira fraqueza no membro inferior acometido. Os sintomas  muitas vezes são relacionados ao aumento da atividade ou exercício.

Muitas patologias podem ocasionar a dor na região trocantérica. Alguns diagnósticos diferencias são: Bursite trocanteriana, tendinite glúteo médio e mínimo, lesões de fibra musculares destes tendões, lesões tumorais primárias do osso ou metástases ósseas entre outras.

TRATAMENTO
O tratamento inicial baseia-se no repouso relativo, incluindo restrição de atividades como subir escadas. Pressão direta sobre o local afetado também deve ser evitada.

Uso de medicamentos como AINEs e corticóides podem ser usados.
A infiltração local deve ser evitada, porém pode ser usada em casos refratários.

A fisioterapia é parte importante no tratamento sendo fundamental o alongamento e fortalecimento da musculatura glútea, além de terapias anti inflamatórias como Tens e crioterapia ( gelo )
Atletas com síndrome trocamtérica devem parar de realizar sua atividade esportiva, só sendo liberado o retorno quando: houver melhora do quadro clínico, ou pelo menos melhora da dor a palpação local ou da claudicação.

Geralmente, nenhuma intervenção cirúrgica é necessária para casos de bursite trocantérica, porque a maioria dos pacientes respondem bem ao tratamento conservador. No entanto, a cirurgia pode ser indicada se os sintomas forem refratários ao tratamento conservador.

A cirurgia baseia-se na ressecção longitudinal de parte do trato ílio tibial junto com a retirada da bursa inflamada. Esta pode ser realizada por via aberta ou artroscópica.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

DIETA E METABOLISMO ÓSSEO


A dieta balanceada é um importante fator para o bom funcionamento do metabolismo ósseo, prevenindo assim a perda de massa óssea e assim a osteoporose .

A adequada ingestão de cálcio na infância e adolescência  gera um ganho importante de massa óssea, que é fundamental para se obter um pico de massa óssea na fase adulto jovem  e evitar a ocorrência de osteoporose pós menopausica ou senil. 

A perda da massa óssea ocorre mais precocemente nas mulheres que em homens, devido a menopausa e suas alterações hormonais. Por isto a importância de mulheres obterem um bom pico de massa óssea até os 40 anos.

Não podemos descartar os fatores genéticos, usos de medicamentos como corticóides entre outros, na ocorrência da osteoporose, porém uma boa dieta é fundamental para sua prevenção.

A absorção do cálcio proveniente de latícinos e vegetais verdes escuros são mais eficientes, que a do cálcio em suplementos e comprimidos. Porém a suplementação pode trazer benefícios em casos como pacientes, que não podem ingerir leites e derivados, ou quando a deficiênica é acentuada.

A ingestão de proteínas, laticínios e também algumas vitaminas  são fundamentais para o bom funcionamento do metabolismo ósseo. Suplementos alimentares contendo principalmente cálcio e vitaminas D, além de outras vitaminas como A, C, E, K e minerais como fósforo, flúor, ferro, cobre, zinco e boro são necessários para o metabolismo do osso normal

A baixa ingestão de proteínas está associada a uma maior risco de osteopenia e osteoporose. Isto é evidenciado em muitos vegetarianos que ao evitar a ingestão de carne não conseguem uma ingestão adequada de proteína vegetais. 

Outros suplementos que estão na moda são os ácidos graxos e o omega 3, encontrados principalmente em castanhas, atum e salmão. Estes atuam evitando a formação de radicais livres, diminuindo assim o número de citocinas pró inflamatórias que causam a perda da massa óssea.

Apesar de vários alimentos e vitaminas serem fundamentais para o bom funcionamento do metabolismo ósseo não podemos esquecer alguns vilões que devem ser evitados em excesso como: álcool, cafeína, fibras, acido fítico e ácido oxálico.