A patologia pode ocorrer por alteração no colo do fêmur (CAM), no acetábulo (PINCER) ou nos dois (MISTO), o que é mais comum.
O indivíduo já nasce com uma alteração anatômica, mas a excessiva prática de atividades físicas pode acelerar o desenvolvimento da doença. O impacto fêmuro acetabular é mais comum em atletas, principalmente tenistas (Gustavo Kuerten é um exemplo ), jogadores de futebol (aconteceu com Bebeto), lutadores e goleiros de róquei no gelo. Isso acontece porque, nestas modalidades esportivas, o quadril sofre mudanças bruscas de movimento.
No tênis atual, por exemplo, o jogo está cada vez mais veloz. Logo, o tenista não vira mais o corpo todo para dar um backhand, ele faz todo o movimento de rotação no quadril.
O quadro clínico é de uma dor na virilha que piora durante as atividades físicas de alto impacto e tem caráter progressivo.
Além da dor progressiva, o Impacto Fêmuro Acetabular pode gerar alterações degenerativas do quadril, o que é chamado de artrose. Logo, quanto antes iniciado o tratamento, menor será a alteração na articulação do quadril.
O tratamento inicial é fisioterápico, com o objetivo de aliviar a dor e de manter o quadril com bom arco de movimento.
A artroscopia do quadril veio para revolucionar o tratamento desta patologia, evitando a evolusão precoce da artrose
Caso a artrose já esteja implantada, a única forma terapêutica de tratamento, atém da fisioterapia, é a colocação da prótese de quadril.
Por isso, é muito importante que pacientes jovens procurem seu ortopedista assim que comecem a sentir dores.
