MEMBRO DA SOCIEDADE BRASIDEIRA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - SBOT

MEMBRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - SBOT
STAFF DO INSTITUTO NACIONAL DE TRAUMATOLOGIA E ORTOPEDIA - INTO
STAFF DO HOSPITAL CENTRAL DO CORPO DE BOMBEIROS DO RIO DE JANEIRO - HCAP

domingo, 24 de fevereiro de 2013

FRATURA POR ESTRESSE DO COLO DO FÊMUR

A fratura por estresse do colo do fêmur ocorre mais comumente em pessoas com atividades físicas intensas e com movimentos repetitivos como em atletas e recrutas militares.As fraturas por estresse do colo do fêmur corresponde apenas a 6,6% de todas as fraturas por estress.


Alguns fatores de risco são:
1 - Idade Avançada
2 - Sexo Feminino
3 - Raça Branca
4 - Baixo peso e / ou baixo I.M.C
5 - Baixos níveis de vitamina D
6 - Álcool e tabagismo


Clínica e Diagnóstico :
A dor é de forte intensidade e se caracteriza por ser de início súbito, caráter progressivo e piora com a atividade física.O exame radiográfico muitas vezes não mostra a fratura nos estágios iniciais.A Ressonância Nuclear magnética é o exame padrão ouro, que confirma mais precocemente o diagnóstico.O diagnóstico e o tratamento deve ser precoce para evitar maiores complicações como o desvio da fratura do colo femoral.


Classificação de FULLERTON E SNOWDY:

1 - Fratura por tensão  
2 - Fratura por compressão
3 - Fraturas desviadas

As fraturas por tensão e as fraturas desviadas devem ser tratadas cirurgicamente, e a redução da fratura deve ser anatômica. Não são aceitos desvios na redução destas fraturas
Jás as fraturas por compressão podem ser tratadas conservadoramente ou cirurgicamente,  dependendo apenas do perfil do paciente.

O tratamento cirúrgico baseia-se na fixação da fratura do colo do fêmur com 3 parafusos canulados, sendo sempre necessário a redução anatômica.
Já o tratamento conservador, quando indicado, baseia-se no repouso, evitando descarga total de peso no membro afetado por cerca de 2-3 meses.